Um dos primeiros passos para desenvolver mais empatia é prestar atenção nas outras pessoas. No contexto do bullying ajuda a combater este fenômeno social de forma essencial. Uma pessoa empática é capaz de notar dentro de um colégio se há alguém que se encontra isolado, um aluno retraído, comumente triste, aflito e que falta frequentemente.
Dentro de casa, nota a presença de hematomas, arranhões, perda de apetite e insônia. Uma pessoa próxima iria perceber mudanças frequentes de humor, provavelmente explosões repentinas de irritação ou raiva. Esses eventos não se tratam necessariamente sobre o bullying, mas são indicadores de que algo não está certo.
O termo “bullying” é utilizado quando nota-se a prática de comportamentos agressivos de forma intencional e repetitiva contra uma ou mais pessoas. Tais comportamentos não apresentam motivações específicas ou justificáveis, mas certamente os alvos são aqueles que não conseguem fazer frente às agressões.
Atualmente, a cultura dos tempos modernos, propiciou essa prática já que aumentou a distorção dos valores éticos. Nesse contexto, a educação tanto no lar quanto na escola se tornou rapidamente ultrapassada, confusa, sem parâmetros ou limites. Dessa maneira, muitas crianças não se preocupam com as regras sociais, não refletem sobre a necessidade delas no convívio coletivo e, nem sequer se preocupam com as consequências dos seus atos transgressores. Cabe à sociedade como um todo transmitir às novas gerações valores educacionais mais éticos e responsáveis. Afinal, são estes jovens que estão delineando o futuro.
Por isso, auxiliá-los e conduzi-los na construção de uma sociedade mais justa e menos violenta, é obrigação de todos!
A partir disso, um olhar mais atento é importante para combater o bullying pois, muitas vezes, as crianças se sentem intimidadas nessas situações e não conseguem pedir ajuda para um adulto. O colégio é estruturado para prevenir e ajudar os alunos quando recebem esses casos, de acordo com o ocorrido cabe a direção acionar os pais, os Conselhos Tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente etc. Em situações que envolvam atos infracionais (ou ilícitos) a escola também tem o dever de fazer a ocorrência policial.
A identificação precoce do bullying pelos responsáveis (pais e professores) é de suma importância. A observação dos pais sobre o comportamento dos filhos é fundamental, bem como o diálogo franco entre eles. Os pais não devem hesitar em buscar ajuda de profissionais da área de saúde mental e o apoio da equipe pedagógica do colégio, para que seus filhos possam superar traumas e transtornos psíquicos. Outro aspecto de valor inestimável é o ensino sobre a ética, solidariedade e altruísmo. Portanto, cabe aos adultos auxiliar na construção da sua identidade social e na formação de uma cidadania plena.